Entendo o amor e suas maneiras.
Amo de um modo que peço-lhe que fique.
Mas entendo o amor de quem prefere partir.
Um amor que assemelha-se ao paterno.
Aquele que mesmo sabendo da dor da queda.
Deixa a criança correr livre para aprender a crescer.
Aprender a crescer é tão natural quanto crescer.
Hoje cresço e espero, porque quem parte.
Sabe de onde partiu e como voltar.
E se for pra voltar, voltará.
Não para a criança que um dia soltou a suas mãos.
Mas para a pessoa que de tanto cair aprendeu a ficar de pé.
Esse é o amor final, o amor que levanta, abraça e cura as feridas passadas .